Quem Sou


          Sou terapeuta ocupacional e escritora. Sou paulista  de 
nascimento – nasci em Campinas/SP –, mas catarinense de coração – vivo em Florianópolis/SC. Trabalho com atendimento direto a pessoas com deficiência, na área de reabilitação. Prezo família e amigos e gosto de coisas simples.
          Escrevo desde que aprendi a escrever. Quando criança, gostava de compor fábulas; sempre namorei a poesia, mas ela nunca quis casar comigo. O gênero conto sempre foi a forma natural para a minha escrita. Por motivos da vida, outros campos se desenvolveram antes: a Terapia Ocupacional e a família. Escrevi bastante e ainda o faço na minha área de trabalho. Há um tempo decidi que não era mais possível esperar para deixar a literatura fluir; assim, há quatro anos comecei a participar de concursos literários, por todo o país, dos mais diferentes tipos. Os resultados vieram logo: premiações, participação em coletâneas, reconhecimento de vários tipos, convites para eventos. Os concursos mostraram meu trabalho ao público e fizeram com que minha atividade literária ganhasse velocidade. Hoje sinto que não seguro mais a rédea. Não vivo de literatura, mas ela vive em mim, cada dia com mais raiz. Tenho conhecido muitas pessoas bonitas pelo caminho literário, o que é um grande lucro. O cotidiano é meu material, o ato diário reinventado – uma cena que vejo, uma história que me contam, uma palavra que reverbera na minha cabeça. O conto nasce já palavra arrumada na minha cabeça. Fico pensando nele dias e dias enquanto faço tantas outras coisas, até que em um ponto ele tem que sair, como uma febre que não posso evitar: preciso escrever. Depois desse momento – que é o arrebatador colocar no papel – vem o suor que é lapidar; deixo o texto descansar, dou pra um amigo literato ler, até chegar ao ponto da revisão, que agrega ainda mais valor ao texto, o brilho, o toque final.



          Uma vez finalizados, olho os escritos como filhos. Sei que vieram de mim, mas tomarão caminhos próprios, cumprirão ou não o desejo que vislumbro para eles: fazer companhia ao leitor, aguçando-lhe a sensibilidade. Construo pontes feitas de palavras, e isso faz cada dia mais sentido para mim. 

          Ofereço, assim, meus escritos a vocês, leitores.